O treinador do Chaves, Filipe Martins, mostrou-se conformado com a eliminação da Taça de Portugal frente ao Benfica, mas destacou os sinais positivos deixados pela sua equipa, sobretudo no plano coletivo.
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“Levamos daqui um sinal de evolução da equipa, isso era o mais importante para mim. O resultado é sempre importante, queríamos passar a eliminatória, mas sabíamos das dificuldades. O Benfica faz o golo no primeiro remate e o jogo ficou mais difícil. Ainda assim, a equipa manteve-se tranquila, foi ganhando confiança e entrando no jogo”, afirmou o técnico em declarações à Sport TV.
Filipe Martins considerou o triunfo encarnado justo, mas elogiou a postura dos seus jogadores, que mantiveram a identidade da equipa mesmo com várias alterações no onze inicial. “Quando poderíamos almejar o golo, o segundo golo do Benfica deitou por terra as nossas aspirações. Mas a nossa postura, a qualidade em campo e o processo deixam-me satisfeito. Não perdemos a identidade, mesmo com muitas alterações. O Benfica foi justo vencedor, mas faltou-nos o golo de honra, que também teria sido justo”, referiu.
O treinador explicou ainda que as sete mudanças feitas no onze não foram um sinal de prioridade em relação ao campeonato, mas sim uma demonstração da profundidade do plantel. “Não dou oportunidades só por dar. Tenho um plantel equilibrado, com dois jogadores por posição. Hoje até conseguimos estrear o Gabi Rodrigues, que fez o primeiro jogo profissional. Isso demonstra o valor coletivo da equipa. Valemos pelo todo, não por individualidades”, afirmou.
Com a eliminação consumada, Filipe Martins garantiu que o foco passa agora para o campeonato da II Liga. “Um dos objetivos era demonstrar que estamos no caminho certo. A partir de amanhã temos de desligar a ficha e pensar no Académico de Viseu. O campeonato é o nosso mundo”, concluiu.
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