As novas regras da FIFA sobre empréstimos vai ter implicações no modelo de negócios do Chelsea, clube que tem contratado vários jogadores nos últimos anos. O campeão do Mundo tinha quase 50 jogadores no plantel na época passada, pelo que teve de emprestar 21, num balneário multicultural.
Esta época, o Chelsea também fez contratações, mas está mais determinado em reduzir o plantel para pouco mais de 30 jogadores. Esta semana, ‘despachou’ Marc Guiu, Dewsbury-Hall, Raheem Sterling, Chilwell e Renato Veiga. Disasi, Gilchrist, Chukwuemeka, Ugochukwu e David Fofana serão os próximos a sair.
Desde 10 de julho de 2022 que os clubes têm vindo a sofrer limitações no número de atletas emprestados, após a entrada em vigor dos novos regulamentos da FIFA. Foi dado a cada país um período de três anos para se adaptar às regras.
No novo Regulamento sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores, a FIFA esclarece no artigo 10, ponto seis, que “em qualquer momento da época, um clube poderá emprestar no máximo seis jogadores profissionais” e que cada clube “poderá ter no seu plantel um máximo de seis jogadores profissionais emprestados”.
A ideia do organismo que rege o futebol mundial passa por eliminar o mercado paralelo entre clubes, que permite a grupos como o City Group ou a Red Bull trocar jogadores entre si. Jogadores estes que vão mudando de equipa dentro do mesmo grupo, algo que acaba por distorcer as competições.
Mas há exceções. As limitações não se aplicam a jogadores com menos de 21 anos nem aos futebolistas formados pelo próprio clube.
Alguns clubes de renome têm conseguido contornar algumas dessas regras da FIFA com a venda de atletas com cláusulas de recompra a baixo preço.
Certo é que clubes como o Girona, que faz parte do City Group, irá ter limitações no número de jogadores que recebe dos emblemas maiores do grupo que detém o gigante inglês,