A federação de futebol da República da Irlanda (FAI) aprovou hoje a apresentação de uma moção à UEFA a solicitar a proibição da participação de Israel nas competições organizadas pela entidade máxima do futebol europeu.
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A proposta, apresentada pelo clube irlandês Bohemians, recebeu o apoio de mais de metade dos delegados da FAI, sendo aprovada “por larga maioria”, segundo um comunicado oficial da federação.
De acordo com o texto da moção, a federação israelita de futebol (IFA) terá violado dois princípios dos estatutos da UEFA: o primeiro, por “organizar clubes em territórios palestinianos ocupados sem o consentimento da Federação Palestiniana de Futebol (PFA)”; o segundo, por “falhar na implementação de uma política antirracista eficaz”.
A FAI anunciou ainda que pedirá à UEFA a criação de “critérios transparentes para a suspensão ou exclusão de associações-membro”, de forma a garantir “igualdade de tratamento entre todas as federações filiadas”.
Os planos para uma eventual votação sobre a suspensão de Israel tinham sido adiados no mês passado, após a proposta de paz apresentada por Donald Trump e Benjamin Netanyahu, no âmbito do conflito que se prolonga há dois anos na Faixa de Gaza.
Israel encerrará a sua campanha de qualificação para o Mundial2026 a 16 de novembro, frente à Moldávia, já sem hipóteses de apuramento.
A República da Irlanda, que aprovou a moção, é também o próximo adversário de Portugal, na quinta-feira, em Dublin, em jogo do Grupo F de qualificação europeia.
O Comité Executivo da UEFA voltará a reunir-se no próximo dia 3 de dezembro, em Nyon, podendo então analisar o pedido irlandês.























