A chegada de Franjo Ivanovic ao Benfica marcou uma nova etapa na sua carreira e um dos maiores investimentos da história recente do clube. A SAD encarnada pagou 22,8 milhões de euros fixos, mais cinco milhões em variáveis, pelo avançado croata de 22 anos, enquanto o Saint-Gilloise manteve 20% das mais-valias de uma futura venda.
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Apesar do peso financeiro do negócio, Ivanovic assegura que não sente pressão adicional para justificar o valor pago.
“A pressão existe sempre, independentemente do número da camisola. O importante é não pensar na transferência, senão bloqueias. Quando jogo, o que sinto é pura felicidade. Não há nada melhor do que poder ser futebolista profissional. Não quero mudar só porque agora ganho mais dinheiro. Há jogadores que gastam fortunas em férias ou carros. Eu prefiro passar tempo com a minha família na Croácia. O meu lema é simples: não tenho de fazer nada, exceto estar em paz comigo próprio”, explicou o jogador em entrevista ao Transfermarkt.
Antes de chegar à Luz, Ivanovic protagonizou uma época histórica no Saint-Gilloise, ajudando o clube a sagrar-se campeão da Bélgica, 90 anos depois da última conquista.
“O Saint-Gilloise foi uma bênção na minha carreira. Estou muito grato ao clube por me ter dado essa oportunidade. O campeonato belga é excelente para jovens jogadores. É uma grande montra e ajudou-me muito a crescer, tanto como jogador como pessoa”, recordou.
No Benfica, Ivanovic encontrou José Mourinho, um treinador que, segundo o croata, tem sido determinante no seu desenvolvimento.
“Ele tem dois lados. Fora do relvado é uma pessoa descontraída e simpática; dentro dele é exigente, meticuloso e muito sério. É alguém que vive o jogo em cada detalhe. Para mim, é um privilégio aprender com alguém que já conquistou tudo o que eu sonho atingir — a Liga dos Campeões”, afirmou.
Apesar de Pavlidis continuar a ser a principal referência ofensiva das águias, Ivanovic tem vindo a conquistar espaço e a ver o seu valor de mercado disparar para os 20 milhões de euros.
“Quando fui avaliado em cinco milhões, parecia-me um sonho. Hoje, olho para trás e percebo o quanto cresci. Quero chegar aos 30 milhões, mas o objetivo final seriam 100 ou 150 milhões. É importante definir metas altas”, frisou o avançado, mostrando a ambição que o tem distinguido desde o início da carreira.























