João Noronha Lopes, candidato às eleições do próximo sábado, concedeu uma entrevista à rádio Renascença, onde discorreu sobre os vários temas da atualidade encarnada.
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Elogios a José Mourinho: “um grande treinador, que está habituado aos grandes jogos. Uma das primeiras medidas do meu mandato vai ser sentar-me com o José Mourinho, eu, o Nuno Gomes, o Pedro Ferreira e a nossa equipa”.
“Vou-lhe dizer o que é que nós temos que fazer para ser campeões este ano (…). Mourinho é um grande treinador e à medida da grandeza do Benfica. Uma coisa que eu nunca defendi é o Benfica ter treinadores interinos. Fizeram-me essa pergunta na altura – até porque, quando saiu Bruno Lage, nós tínhamos sete jogos até às eleições”.
Regresso de Bernardo Silva: “O Bernardo já declarou publicamente que quer vir para o Benfica (…). Eu quero trazer o Bernardo e vou criar condições para isso acontecer. Estou-lhe a dizer que… Eu conheço o Bernardo há muito tempo, falo com o Bernardo, e ele quer muito vir para o Benfica. O Benfica precisa do Bernardo porque, além do enorme talento, ele traz experiência e cultura de vitória:”
Críticas a Rui Costa. “Rui Costa é pouco exigente consigo próprio. E um dos problemas do Benfica neste momento é que falta cultura de exigência. Quando nós ganhamos um campeonato em quatro e o presidente acha que se deve recandidatar porque estivemos quase a ganhar, isto não é o Benfica. Rui Costa disse qualquer coisa como ‘Bom, nós não ganhámos, mas para perder que seja assim’. Ora, isto não é o Benfica. Ou ganhamos, ou não ganhamos. E o Rui Costa é o presidente do ‘quase'”.
“Quase ganhámos o campeonato, quase ganhámos a Taça, quase defendemos o Benfica perante a liga e a federação, quase que defendemos o Benfica perante os adversários, quase que temos uma rádio, quase que temos uma cidade das modalidades que nunca saiu do papel. O Benfica não precisa de um presidente do ‘quase’, precisa de um presidente que apresente resultados. A nossa história é feita de resultados, não de segundos lugares e ‘quases’. E a minha diferença fundamental para Rui Costa é esta: eu sou muito exigente”