José Barroso, antigo médio de FC Porto (1996 a 1998) e SC Braga – clube onde passou praticamente toda a carreira – lamentou a morte de Diogo Jota e do irmão André Silva e relembrou tragédias ocorridas nos seus tempos nos arsenalistas.
“É de facto um choque. Liguei a televisão de manhã e foi arrepiante. Era um jogador que não conhecia pessoalmente, mas apreciava as suas qualidades. Era um jogador que dava tudo em campo, e cima de tudo, revejo-me muito nisso, a sua humildade. Aproveito para dar os sentimentos à família e os pais, a mulher e os filhos vão precisar de muita fora nesta fase”, começou por referir em declarações à Sportinforma.
O centrocampista, conhecido pela seu “pontapé canhão”, recordar Pedro Lavoura, seu antigo colega no SC Braga e que também morreu, aos 26 anos, vítima de um acidente de viação, a 13 de agosto de 2000, quando o Porsche onde seguia embateu num muro de betão em Oliveira do Bairro.
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Acordámos, fomos treinar e tivemos a notícia de que o Pedro tinha falecido na sequência de um acidente, isto a uma semana de começar o campeonato”, começou por lembra,r antes de invocar uma circunstância triste a envolver Miklós Fehér. “No primeiro jogo do campeonato foi contra o V. Guimarães e quem marcou o golo foi outro colega meu que também faleceu o Miklós Fehér. Foi uma coincidência triste”, aponta.
“As minhas duas grandes tristezas do futebol foram essas. Não é jogar mais ou menos, é de facto perder os amigos dessa maneira. São coisas que ficam para a vida. É sempre muito forte as amizades que se criam”, acrescenta.