O Olympique Lyonnais atravessa um dos períodos mais conturbados da sua história recente, longe do protagonismo europeu e agora também mergulhado numa crise financeira de grande dimensão. A revelação de perdas superiores a 200 milhões de euros no exercício 2024/25 voltou a expor a fragilidade do projeto que foi liderado por John Textor e que deixou o clube numa posição de enorme vulnerabilidade.
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Os números, tornados públicos pela Eagle Football, empresa proprietária do emblema francês, confirmam um cenário que há muito vinha sendo sinalizado nos bastidores. Segundo o L’Équipe, a política de gestão seguida pelo empresário norte-americano esteve na origem de um desequilíbrio profundo, que quase empurrou o Lyon para uma situação de insolvência.
O alerta já tinha soado meses antes. Em novembro, o clube viu-se impedido de reforçar o plantel e chegou a estar sob ameaça de sanções mais severas, incluindo uma possível descida administrativa, num sinal claro de que as contas estavam longe de cumprir os critérios exigidos pelas autoridades financeiras do futebol francês.
Mesmo com a entrada de receitas relevantes, o quadro pouco se alterou. A saída de Rayan Cherki para o Manchester City, num negócio avaliado em cerca de 36 milhões de euros, foi insuficiente para compensar o peso de uma estrutura de custos elevada e de decisões estratégicas que não produziram retorno.
Enquanto Paulo Fonseca tenta dar estabilidade competitiva à equipa dentro de campo, o futuro do Lyon continua a jogar-se sobretudo fora dele, entre auditorias, planos de reestruturação e a necessidade urgente de recuperar credibilidade financeira para evitar consequências ainda mais severas.























