Mário Gomes fez esta terça-feira a antevisão do embate entre Portugal e Estónia, relativo à quarta e última jornada da fase de grupos do Europeu de basquetebol.
O selecionador português afirmou que a sua equipa está focada no seu objetivo, e que não tem de se sentir diminuída por ter saído derrotada dos três jogos anteriores.
Objetivo: “Demos o primeiro passo no primeiro jogo, falta-nos dar o segundo passo para atingir o nosso objetivo e é nisso que temos de nos focar. Amanhã [quarta-feira], é um jogo que vai decidir se atingimos o nosso objetivo ou não e, tal como disse aos jogadores hoje, temos de encarar isto como um jogo que vai para prolongamento”
Confiança da equipa: “Eles têm noção disso mesmo. Nós sempre definimos que o mais importante ao longo da competição era reagir, reagir sempre, independentemente de correr melhor ou correr pior, de modo a que chegássemos ao último jogo a não depender de ninguém, a depender só de nós para decidir as coisas. É isso que vai acontecer e eu continuo confiante que a equipa pode fazê-lo porque temos capacidade para o fazer”
Três derrotas pesam?: “Julgo que não. Julgo que não porque os nossos jogadores têm conhecimento do basquetebol internacional e sabem as equipas contra quem jogaram”
Jogos anteriores: “Contra a Turquia, não tivemos efetivamente capacidade de resposta, mas nós estamos a jogar contra equipas do top mundial, uma das quais está a jogar em casa, portanto, os jogadores têm consciência disso e não se podem auto diminuir por terem perdido esses três jogos. Isso não vai acontecer”
Trajeto de Portugal: “Aliás, eu penso que, em Portugal, provavelmente ninguém acreditaria que nós íamos chegar aqui e conseguir jogar olhos nos olhos com a Sérvia, conseguir jogar olhos nos olhos com a Letónia, que fez talvez o melhor jogo até agora, tal como a Turquia, que, segundo o seu treinador, fez um jogo perfeito [contra Portugal]”
A Estónia: “Vamos dar o nosso máximo e veremos se esse nosso máximo chega ou não chega, porque do outro lado está uma equipa à qual temos capacidade para ganhar, mas sabemos que não é uma equipa mais fraca do que a nossa, eventualmente não será mais forte, apesar de estar uns lugares acima de nós no ranking, mas é uma equipa, obviamente, com capacidade para atingir os mesmos objetivos, com a vantagem de jogar em casa. Mas temos de nos abstrair disso, não há mais nada a fazer”