O candidato à presidência do Benfica Martim Mayer anunciou esta quinta-feira que o neerlandês Andries Jonker será o diretor-geral do futebol caso vença as eleições de 25 de outubro. O empresário explicou que a escolha do novo treinador, José Mourinho, o levou a reformular a equipa diretiva para garantir uma maior sintonia no projeto desportivo.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
“A mudança de treinador obrigou-nos a ajustar a estrutura. O que estava planeado antes fazia sentido para outro contexto, mas agora esta é a pessoa certa para trabalhar com José Mourinho e com Mário Branco. O Andries Jonker tem o perfil ideal para fortalecer o futebol do Benfica”, afirmou Martim Mayer durante a apresentação, que contou com a presença de Louis van Gaal, compatriota e antigo colega de Jonker.
O candidato destacou o papel central que o neerlandês, de 63 anos, terá no futuro do clube: “Será uma peça importantíssima. O Benfica precisa de uma base sólida que vá além da organização. O Andries tem experiência, visão e capacidade para potenciar o valor que existe na equipa principal.”
Jonker, que dirigiu recentemente a seleção feminina dos Países Baixos, participando no Mundial de 2023 e no Euro de 2025, partilhou o entusiasmo com o desafio e recordou o prestígio histórico das águias. “Lembro-me dos tempos de Eusébio e dos títulos europeus de 1961 e 1962. O Benfica é um nome enorme no futebol mundial. É uma honra poder fazer parte deste projeto”, afirmou.
Com uma carreira extensa no futebol europeu, Jonker foi adjunto de Louis van Gaal no Barcelona e no Bayern Munique, onde chegou a assumir o comando interino, e passou ainda pelo Arsenal, como diretor da academia. Treinou clubes como Willem II, Telstar, Volendam, Wolfsburgo e MVV Maastricht, acumulando vasta experiência tanto na formação como na gestão técnica.
Questionado sobre a convivência com José Mourinho, Jonker mostrou confiança: “Se trabalhei com Van Gaal, Arsène Wenger e Jupp Heynckes, também conseguirei trabalhar com José Mourinho. O importante é que o clube ganhe.”
Para Martim Mayer, o objetivo é claro: devolver o Benfica ao topo. “O Benfica não tem ganho o suficiente nos últimos anos. Com o currículo de José Mourinho e a competência de Andries Jonker, acreditamos que o clube pode voltar a conquistar títulos nacionais e ter uma presença forte nas competições europeias.”
A candidatura “Benfica no Sangue” de Martim Mayer junta-se assim às de Rui Costa, Luís Filipe Vieira, João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas e Cristóvão Carvalho, na corrida à presidência do clube para o quadriénio 2025-2029.