Miguel Oliveira não escondeu a frustração após não ter ido além do 17º lugar no Grande Prémio da Áustria, corrido no Red Bull Ring, em Spielberg.
O desânimo não se limitou ao piloto português, uma vez que as quatro motas da Yamaha terminaram nos últimos quatro lugares da corrida.
Um cenário que acaba por não surpreender Miguel Oliveira que, desde cedo percebeu que este seria um Grande Prémio muito difícil.
“Na verdade, não se passou nada de novo. Sabíamos que ia ser uma corrida difícil, com o pneu médio traseiro percebi logo no warm-up que íamos sofrer um bocadinho mais do que sofremos ontem, apesar de ontem ter sido um dia muito sofrido. Quando arranquei fiquei logo praticamente parado porque a roda de trás começou a deslizar, tive de voltar a apertar a embraiagem e voltar a sair, portanto não fiz o arranque ideal. Poderia ali ter recuperado algumas posições mas desde o início fiquei logo muito para trás”, começou por dizer.
Os pneus acabaram por ser um dos principais obstáculos para o desempenho das Yamaha no circuito austríaco; Miguel Oliveira tentou gerir esse fator mas, segundo o próprio, tal tornou-se impossível a determinado ponto da prova.
“Tentei gerir um bocadinho os pneus mas mesmo assim gastei os pneus na mesma. Não tinha pneus já a meio da corrida e, portanto, foi uma corrida a aguentar simplesmente para terminá-la. Os pontos fracos da moto aqui são demasiado evidentes, já disse ontem à tarde que a equipa não sabia muito bem o que mais fazer e foi isso, fomos um bocadinho para a corrida, recolher dados e tentar perceber o que se pode melhorar”, rematou.