Miguel Oliveira voltou a enfrentar uma corrida de resistência mais do que de velocidade no Grande Prémio da Alemanha de MotoGP. O piloto português, que partira da 16.ª posição, conseguiu subir ligeiramente até ao 14.º lugar na corrida sprint deste sábado, num fim de semana em que a Yamaha voltou a mostrar limitações face às rivais.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
O triunfo sorriu a Marco Bezzecchi, que levou a Aprilia ao topo e bateu o compatriota Raul Fernandez por 3,149 segundos. Pedro Acosta (KTM), cada vez mais consistente, fechou o pódio. Desta vez, o australiano Jack Miller destacou-se como o melhor piloto da Yamaha, terminando em quarto lugar.
Para Miguel Oliveira, o sábado ficou marcado por contratempos técnicos que começaram logo na qualificação. “Tive alguns problemas com a eletrónica e a gestão do pneu traseiro na última curva”, explicou o piloto de Almada, sublinhando que essas dificuldades tiveram impacto direto na corrida curta.
Ainda assim, o português conseguiu arrancar bem, ganhando duas posições nas voltas iniciais, antes de sentir o rendimento do pneu traseiro cair abruptamente nas últimas cinco voltas. “Foi aí que perdi ritmo. Mas de certeza que poderemos fazer alguma coisa para amanhã melhorarmos o andamento”, acrescentou, apontando à corrida principal de domingo com esperança renovada.
A ausência de dois nomes grandes – Jorge Martin, campeão de 2024, e Marc Márquez, virtual campeão de 2025 – deixou o pelotão mais aberto, mas nem isso bastou para catapultar a Yamaha para os lugares cimeiros. Márquez, que soma já 545 pontos, garantiu matematicamente o sétimo título mundial da carreira, enquanto Miguel Oliveira ocupa o 21.º posto do campeonato, com 32 pontos.
No domingo, o português tentará inverter a tendência e dar um passo em frente num circuito que, historicamente, tem sido pouco favorável à Yamaha.