Júlio Rendeiro, uma das figuras maiores da história do hóquei em patins nacional, morreu hoje aos 83 anos. Antigo internacional português, campeão do mundo como jogador e também como selecionador, Rendeiro foi recordado pelo Sporting — clube que representou como atleta e dirigente — como um nome incontornável da modalidade.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
Chegado a Alvalade em 1971/72, integrou a mítica “equipa maravilha” ao lado de António Ramalhete, João Sobrinho, Chana e António Livramento, um dos quintetos mais celebrados de sempre no hóquei mundial. Com a camisola leonina conquistou três campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal e participou na histórica vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1977, então inédita para o hóquei português.
Pela seleção nacional, soma 152 internacionalizações, 112 golos, dois títulos de campeão do mundo e cinco títulos europeus, números que o colocam entre os grandes de sempre.
Depois de terminar a carreira, assumiu funções de treinador e, já como selecionador nacional, conduziu Portugal ao título mundial de 1982. No Sporting, acumulou ainda cargos de dirigente, incluindo o de vice-presidente em diferentes direções.
O clube destacou “a postura exemplar, a dedicação e o compromisso com os valores leoninos”, sublinhando que o seu legado ultrapassa os títulos. Também a Federação de Patinagem de Portugal lamentou a morte de “uma das figuras mais marcantes do hóquei português”, prestando homenagem ao contributo decisivo de Rendeiro para afirmar Portugal como potência internacional.
Figura de referência, símbolo de uma geração vitoriosa e exemplo de devoção ao desporto, Júlio Rendeiro deixa um legado que perdurará na história do hóquei em patins e do desporto português.























