José Mourinho voltou a expressar o orgulho de vestir de vermelho. O treinador do Benfica destacou, este domingo, a “extraordinária demonstração de vitalidade e paixão” dos adeptos encarnados, depois de o clube ter registado 85 mil votantes nas eleições presidenciais, um número que considera “um recorde mundial” no universo do desporto.
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O técnico português interveio por videochamada durante a gala do centenário do Corriere dello Sport, realizada no Teatro San Carlo, em Nápoles, explicando a sua ausência precisamente pelos compromissos com o clube da Luz.
“Não posso estar aí convosco porque o meu clube acaba de bater o recorde mundial com 85 mil votantes na eleição para presidente. Voltei ao futebol graças ao Benfica”, afirmou Mourinho, arrancando aplausos na plateia.
O treinador aproveitou ainda a ocasião para felicitar o histórico jornal desportivo italiano: “Parabéns por serem bons e independentes. Vivo o futebol, mas amo o desporto e o jornalismo com ética.”
Em conversa com Gigi Buffon, Mourinho revisitou alguns momentos da sua passagem pelo futebol italiano e deixou elogios ao antigo guarda-redes da Juventus. “Não sou nenhum santo, mas para mim os melhores adversários são os que nos obrigam a ser melhores. O Buffon foi sempre o melhor da sua geração. Encarava a Juventus como um rival de respeito, mesmo nos períodos mais complicados do clube”, recordou.
O técnico português, conhecido pelo gosto pelo desporto em geral, falou ainda sobre ténis e o momento do desporto italiano: “Estão a fazer um trabalho fantástico. Mesmo antes de Sinner já se sentia essa ambição de chegar ao topo. Agora só falta um Grand Slam… o de Roma”, rematou, num piscar de olho ao seu passado recente na capital italiana.























