Gerson Baldé falhou esta segunda-feira a qualificação para a final do salto em comprimento nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que se realizam em Tóquio.
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O saltador português registou a melhor marca no seu terceiro ensaio ao alcançar 7,93 metros, isto depois de ter saltado 5,71 no primeiro ensaio e 7,91 no segundo.
Baldé ficou a cinco centímetros da marca do último atleta a ser repescado para a final e no final lamentou alguma falta de sorte na última tentativa.
“Foi uma luta difícil, já sabia que assim seria. Foi também um pouco de falta de sorte no último salto. Acontece”, começou por dizer.
Apesar da saída precoce, o atleta do Benfica não está desiludido com o seu desempenho, sublinhando que se sente bem e que este tipo de situações fazem parte.
“Não saio desiludido, era uma qualificação e queria dar o máximo. Sabia que podia saltar mais do que 8,20, sei que estou bem, mas, faz parte, nem sempre podemos estar a saltar o que queremos”, acrescentou.
O atleta português admite que ainda tem muito a melhorar, não só a nível técnico, como também em termos mentais.
“No primeiro salto senti-me um pouco desconfortável, senti que ia a alargar muito para a tábua e podia aleijar-me. O balanço que faço da qualificação é que tenho coisas a melhorar, tanto na corrida como na fase aérea, e, tendo em conta a pressão no último salto, se calhar, foi também um pouco os nervos”