A Federação jamaicana de futebol gostaria de contar com Mason Greenwood nos play-off intercontinentais de acesso ao Mundial 2026. A ideia, no entanto, não agrada aos restantes jogadores jamaicanos.
Escreve o ‘The Athletic’ que a hipótese de o jogador do Marselha ser chamado para a seleção da Jamaica, terra dos seus avós, não caiu bem no balneário dos ‘Reggae Boyz’.
Um deles foi, Isaac Hayden, defesa central do Queens Park Ranger e internacional jamaicano.
“A qualidade do jogador, as suas estatísticas, o seu rendimento, tudo isso é excecional, mas, no final, tudo se resume a princípios e integridade. Se os jogadores puderem aparecer apenas para um Mundial, seria uma autêntica farsa”, comentou, citado pelo ‘The Athletic’.
Amari’i Bell, lateral esquerdo jamaicano que defende as cores do Charlton Athletic, também no Championship inglês, foi no mesmo discurso de Isaac Hayden.
“Durante anos, muitos de nós deram tudo para representar o nosso país, apesar das dificuldades que enfrentámos. Seria injusto para aqueles que passaram por todo o processo e que nunca mais terão a oportunidade de disputar um Campeonato do Mundo”, comentou.
O extremo inglês de 24 anos viu a sua imagem manchada após divulgação de imagens e de áudios do caso de violência doméstica que exercia sobre a sua companheira, Harriet Robson, em janeiro de 2022. O caso levou a que fosse despedido do Manchester United e deixasse de contar para os clubes ingleses, apesar de a sua companheira ter retirado a queixa, o que levou ao encerramento da investigação policial.
Mudou-se para Espanha, brilhou no Getafe, antes de ingressar nos franceses do Marselha, onde continua a espalhar magia.
Na seleção inglesa, tem as portas fechadas, como confirmou o selecionador Thomas Tuchel: “Não o estamos a considerar para a nossa equipa.”
Mason Greenwood tem passaporte jamaicano desde agosto, algo que levou os dirigentes jamaicanos a tentarem saber da sua disponibilidade em representar a seleção. Foi convocado em setembro, mas recusou.
“Quando lhe enviámos a convocatória e lhe pedi a sua opinião, ele disse-me que era uma decisão familiar não estar disponível neste momento” contou o presidente da Federação Jamaicana de Futebol (JFF), Michael Ricketts.























