Com o Mundial 2026 cada vez mais próximo, começa a compor-se o quadro de participantes para a primeira edição da competição disputada em três países anfitriões — Estados Unidos, Canadá e México. Ao todo, 29 seleções já garantiram presença na fase final, num torneio que, pela primeira vez, contará com 48 participantes.
Entre os apurados figuram nomes tradicionais como Brasil, Argentina ou Japão, mas também seleções que vão viver um momento histórico: Cabo Verde, Jordânia e Uzbequistão asseguraram a estreia absoluta na maior prova do futebol mundial, aumentando a diversidade geográfica e competitiva do evento.
Ancelotti inclui Portugal entre os favoritos
Em entrevista à Gazzetta dello Sport, Carlo Ancelotti, selecionador do Brasil, não teve qualquer hesitação em apontar os principais candidatos ao título — e Portugal surge na lista.
“Favoritos? Os de sempre: França, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Argentina, Portugal. Mas cuidado: com 48 seleções haverá certamente surpresas. Vamos jogar com o Senegal, que venceu Inglaterra. E Marrocos também está a jogar muito bem. Temos de estar preparados”, afirmou o treinador italiano, curiosamente sem mencionar o Brasil entre os potenciais vencedores.
Ainda assim, Ancelotti sublinhou a ambição e a exigência em torno da Seleção Canarinha: “No Brasil temos jogadores experientes e jovens de grande qualidade. A paixão em torno da equipa é enorme. Pedem-nos o título mundial… e é isso que vamos procurar. O jejum já vai longo e querem, com razão, o sexto troféu.”
Itália ainda em risco, mas Ancelotti acredita
O técnico deixou também uma palavra para a seleção do seu país natal, ainda com a qualificação por resolver.
“Itália terá de lutar de novo. Espero que consiga o apuramento. Precisam de estar no Mundial e acredito que vão conseguir. E depois… encontramo-nos na final. Seria um sonho para italianos, brasileiros e para mim,” disse, em tom bem-humorado.
Um Mundial maior… e mais global
Sobre o novo formato, alargado a 48 equipas, Ancelotti vê mais vantagens do que riscos. “Um Mundial com 48 seleções aumenta a popularidade e a visibilidade. A base de adeptos cresce, e isso é positivo. O calendário está bem estruturado e o número de jogos não aumentou muito. Espero um grande Mundial.”
A geografia será, no entanto, um fator decisivo, reconhece: “Veremos o que o sorteio nos reserva, especialmente porque será jogado em três países. Os locais dos jogos podem ter impacto.”
Com o quadro de seleções a ganhar forma e as expectativas a subirem, o Mundial 2026 promete juntar tradição, estreias históricas e um novo formato que pode redefinir a competição mais mediática do planeta.























