O espanhol Thierry Ndikumwenayo conquistou hoje o título europeu de corta-mato, em Lagoa, ao bater o francês Jimmy Gressier na prova masculina sénior, sucedendo ao norueguês Jakob Ingebrigtsen, ausente desta edição.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
Medalha de bronze em 2024, Ndikumwenayo foi o mais forte na última prova da 31.ª edição dos Europeus, cumprindo o percurso em 22.05 minutos, menos três segundos do que Gressier, que partia como principal favorito e ambicionava juntar o título continental de crosse aos já conquistados em meia maratona e nos 10.000 metros.
O francês, tricampeão europeu sub-23 entre 2017 e 2019, melhorou ainda assim o bronze alcançado em seniores em 2021. O pódio ficou completo com o suíço Dominic Lokinyomo Lobalu, terceiro, após um duelo intenso até à meta com o britânico Scott Beattie, que terminou em quarto.
Entre os portugueses, Etson Barros foi o melhor classificado, ao terminar no 14.º lugar, a 39 segundos do vencedor. José Carlos Pinto, campeão nacional da especialidade, abandonou sensivelmente a meio da prova. Miguel Moreira foi 21.º, a 53 segundos, Rui Pinto, medalha de bronze em juniores em 2010, ficou no 33.º posto, a 1.08 minutos, Alexandre Figueiredo terminou em 45.º, a 1.30, e João Amaro em 60.º, a 2.05.
Na classificação coletiva, Portugal terminou no quinto lugar, com 68 pontos. A Espanha dominou por equipas, somando apenas 16 pontos, menos 10 do que a República da Irlanda, enquanto a França fechou o pódio coletivo, com 37.
Paulo Guerra mantém-se como o melhor português de sempre na competição, com quatro títulos europeus conquistados em 1994, 1995, 1999 e 2000, um registo apenas superado pelo ucraniano Serhij Lebid, nove vezes campeão europeu de corta-mato.























