O Al Nassr, dos portugueses Cristiano Ronaldo e Otávio, foi hoje eliminado nas meias-finais da Liga dos Campeões asiática de futebol pelo Kawasaki Frontale, perdendo por 3-2, e falhou o acesso ao jogo decisivo.
Tatsuya Ito (10 minutos), Yuto Ozeki (41) e Akihiro Ienaga (76) marcaram os golos da equipa japonesa, enquanto o senegalês Sadio Mané (28) e Ayman Yahya (87) assinaram os tentos do conjunto saudita, que apenas por uma vez atingiu a decisão da competição, em 1995/96, então perdendo para os sul-coreanos do Cheonan Ilhwa Chunma.
Terceiro classificado da Liga saudita, a oito pontos do líder, o conjunto de Riade perdeu mais um objetivo este ano, depois de não conquistar a Supertaça e já ter sido eliminado na Taça, em jogo que dominou mas sem ‘brilho’.
No caso concreto de Ronaldo, cai por terra a possibilidade de chegar a uma 35.ª final da carreira, logo ante o oitavo classificado da Liga japonesa, que também nunca havia conseguido disputar o título continental.
Em Jeddah, ‘palco’ da fase decisiva do torneio, um bom remate na ‘ressaca’ de Ito, aos 10 minutos, abriu a contagem para os nipónicos, que cederam o domínio na posse de bola no encontro em troca de maior eficácia na hora de marcar.
O senegalês Mané ainda empatou, aos 28, mas Ozeki voltou a adiantar o Kawasaki no marcador, depois de ‘falhanços’ de Ronaldo e Durán.
O avançado luso, titular a par de Otávio, continuou apagado no segundo tempo, em que o substituto Ienaga fez o 3-1, aos 76, de nada valendo o tento de Yahya para os sauditas, aos 87.
A equipa treinada por Stefano Pioli lançou um ‘cerco’ à área japonesa, sem sucesso em empatar a contenda, apesar de Ronaldo ter ficado perto, num livre defendido aos 90+5, perante a solidez defensiva adversária.
A final da Liga dos Campeões asiática não terá, assim, qualquer português, em campo ou na zona técnica, depois de o Al Hilal, treinado por Jorge Jesus, ter sido eliminado pelo Al Ahli, o outro finalista.
Na final da edição 2024/25 da ‘Champions’ asiática, marcada para domingo, Al Ahli e Kawasaki Frontale tentam suceder no historial ao Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos.
*Artigo atualizado