O novo Santiago Bernabéu irá custar entre os 1.400 e os 1.500 milhões de euros, mais do dobro do inicialmente previsto. Dos 575 milhões de euros aprovados como endividamento na assembleia-geral do emblema madrileno em 2018, passou-se para quase 1.400 milhões que terá custado praticamente sete anos depois, segundo os estados financeiros analisados pela ‘Intelligence 2P’, a unidade de estratégia e inteligência de mercado da 2Playbook.
A cobertura retrátil, A estufa subterrânea, e a necessidade de insonorizar toda a estrutura fizeram disparar os custos do recinto.
De acordo com o Real Madrid, até o final de 2024/25, o clube já tinha investido 1.347 milhões de euros no novo recinto. Os trabalhos de remodelação do estádio, como obras na área da restauração e a redução do nível sonoro nos concertos, deverá colocar o custo do moderno recinto entre 1.400 e os 1.500 milhões de euros.
O custo das obras foi sempre aumentando. Após aprovação do endividamento de 575 milhões de euros em 2008 para a construção do recinto, Florentino Pérez pediu autorização para uma nova dívida de 225 milhões de euros, devido ao forte impacto da pandemia de COVID-19 nos preços das matérias-primas. Em 2023, novo pedido de empréstimo, de 370 milhões de euros.
A estufa subterrânea para guardar o relvado durante eventos corporativos e concertos foi uma das novidades implementadas no projeto inicial que fez disparar os custos.
Entre as três emissões de dívida somam-se 1.170 milhões de euros, pelo que parte das obras foi financiada pelo próprio Real Madrid. O clube detalha que começou a pagar as dívidas em 2024 e que as mesmas terão de ser liquidadas até 2053.
O novo Santiago Bernabéu é um dos recintos desportivos mais imponentes do Mundo.























