As eleições para a presidência do Benfica decorrem este sábado, 25 de outubro, e a Sportinforma colocou as mesmas seis perguntas sobre as respetivas candidaturas e as suas ideias para o futuro do clube a cada um dos seis candidatos*.
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Eis as respostas de João Noronha Lopes (Lista F, ‘Benfica Acima de Tudo’)
1. O que o levou a candidatar-se?
Candidatei-me porque acredito que o Benfica precisa, mais do que nunca, de mudança. De uma liderança que pense antes de agir, que planeie em vez de improvisar e que devolva aos sócios a exigência e o orgulho de ser benfiquista. Durante anos, o Benfica viveu sem rumo, sem transparência e sem voz.
Eu decidi candidatar-me porque acredito que o nosso Clube merece mais: merece ganhar mais do que os seus adversários juntos, merece ser bem gerido, bem representado e bem liderado. O que me move é um compromisso simples: devolver o Benfica aos seus verdadeiros donos, os sócios.
2. Qual considera ser o principal desafio do Benfica atualmente?
O maior desafio do Benfica é voltar a ganhar mais do que os seus adversários juntos. E para isso, o Benfica tem de voltar a ser bem gerido. Temos de recuperar a exigência, o planeamento e o rigor que sempre nos distinguiram. Hoje, o Benfica vive entre ciclos de improviso e promessas vagas, e isso enfraquece o Clube por dentro.
O desafio é reconstruir um Benfica profissional, transparente e ambicioso, que volta a inspirar confiança nos sócios e respeito nos adversários.
Esse é o meu compromisso: um Benfica que não volte a ganhar apenas 1 em 4 campeonatos.
3. Que via seguirá para equilibrar as contas do clube e reduzir o passivo financeiro?
Com rigor, transparência e responsabilidade. O Benfica não pode continuar a gastar mais do que ganha, nem depender de vendas e de prémios europeus para sobreviver. Vamos implementar um plano financeiro sério: cortar desperdício, profissionalizar a gestão e investir apenas no que gera valor desportivo e económico.
“Equilibrar as contas não é castigar o Benfica, é libertá-lo“
Equilibrar as contas não é castigar o Benfica, é libertá-lo. É garantir que cada euro é bem gasto, para que o Clube seja sustentável, competitivo e forte por muitas décadas.
4. Qual a sua visão a nível de infraestruturas?
As infraestruturas são o alicerce do sucesso. O Benfica precisa de espaços modernos, funcionais e bem geridos, não de projetos feitos à pressa para servirem de bandeira eleitoral.
A minha prioridade é requalificar o que temos, investir com critério e planear com visão. Queremos infraestruturas ao serviço do futebol profissional, da formação, das modalidades e dos sócios.
5. Qual a primeira medida que tomará após a eleição? Qual será a prioridade depois das eleições?
A primeira medida será lançar uma auditoria financeira e organizacional independente. Os sócios têm o direito de saber o estado real do Clube. Essa transparência é o ponto de partida da mudança.
Depois, a prioridade será reorganizar o Benfica internamente, profissionalizar a gestão, definir responsabilidades e reconstruir uma cultura de exigência e mérito.
O Benfica precisa de liderança com método, não de improviso. E é isso que vamos garantir desde o primeiro dia.
6. Como vê o Benfica daqui a 4 anos, sob a sua liderança?
Vejo um Benfica mais forte, mais unido e mais respeitado. Um Benfica que volta a liderar em campo e fora dele. Com as contas equilibradas, uma formação valorizada, um futebol competitivo e uma direção que presta contas aos sócios.
Vejo um Benfica que volta a ser exemplo de gestão, de transparência e de ambição. Daqui a quatro anos, quero que os benfiquistas sintam orgulho no seu Clube todos os dias, não apenas quando a bola entra. Esse é o Benfica que me move. Esse é o Benfica que vou liderar.
*A Sportinforma não recebeu ainda as respostas da candidatura da Lista C, ‘Benfica Vencerá’, encabeçada por João Diogo Manteigas.























