Portugal vai defrontar a Arménia no próximo sábado, na fase de qualificação para o Mundial 2026. Pedro Neto foi o jogador escolhido para falar aos jornalistas, tendo começado por falar sobre Diogo Jota. Para além disso, o jogador do Chelsea foi questionado sobre a ausência de Cristiano Ronaldo no funeral, bem como da ida de João Félix para a Arábia Saudita.
Leia as declarações completas
Ausência de Diogo Jota: “Como é óbvio, voltar aqui e não tê-lo aqui presente, são dias difíceis. Sentimos o vazio dele como é óbvio, mas, acima de tudo, vamos usar essa força e um bocadinho dessa raiva para honrá-lo e levar isso para o campo para conquistarmos aquilo que queremos conquistar. Sabemos que ele nos vai dar muita força, seja onde estiver, para conseguirmos os nossos objetivos.”
João Félix na Arábia Saudita: “Toda a gente sabe a qualidade que ele tem. Tive o privilégio de trabalhar com ele seis meses, é um jogador inacreditável. Por opção do mister, teve as oportunidades que teve, quando as teve, esteve muito bem. Toda a gente sabe o que é que ele é capaz de fazer, espero que ele agora se consiga afirmar outra vez e jogar o seu futebol. Isso é o mais importante, se o deixarem jogar o seu futebol, ele de certeza absoluta que vai singrar outra vez.”
Ambições de Portugal: “Estamos focados nestes jogos para nos qualificarmos e demonstrarmos que somos os melhores. Acho que mostrámos que somos os melhores com seriedade. Fazer melhor do que fiz e ver o que acontece. Acima de tudo, estar sempre focado no meu trabalho e em poder ajudar a equipa.”
Expectativa e 24/25 como melhor época: “Espero que haja ainda melhores [épocas]. Acho que foi bem conseguida, de muita aprendizagem. Temos o sonho de ganhar o Mundial, já disse ao Enzo que é um sonho que também tenho. Trabalhar duro para alcançar esse objetivo”.
Ausência Cristiano Ronaldo no funeral de Diogo Jota: “Não. Não sou ninguém para julgar o nosso capitão. Certamente teve a sua razão. Terá de lhe perguntar. Não tenho qualquer tipo de comentário”.
Posição em que rende mais: “Prefiro jogar a extremo direito, foi onde comecei a jogar. É onde gosto de jogar mais. Benfica? Já os apanhámos no Mundial de Clubes, é sempre um privilégio, são esses desafios que um jogador quer. Estou ansioso.”
Lesões no passado: “Com as experiências aprendi muito, conheci melhor o meu corpo. Tem a ver com a rotina de trabalho, tenho conseguido essa consistência”.
Evolução: “É muito diferente. No Chelsea, tive de adaptar a minha forma de jogar. Uma das coisas que senti que melhorei foi o facto de haver mais posse de bola, o tempo que tive cá na Seleção ajudou muito. Foi a maior evolução, a chegada à área também”.
Portugal mais pressionado por ser vencedor da Liga das Nações: “Acho que é uma boa pressão, as melhores seleções também se mostram nestes apuramentos. Estamos aqui para ganhar todos os jogos”.
Estreia na Liga dos Campeões: “É um sonho, um privilégio, vai ser a primeira oportunidade que vou ter. Estou focado na Seleção, mas estou ‘looking forward’ [ansioso], não sei qual é o termo em português (risos)”.
Competitividade no Chelsea: “É sempre bom quando trazem jogadores com qualidade. Tento sempre fazer o meu melhor, se trabalhar contra mim próprio vou estar mais perto de jogar. As decisões ficam para o mister”.