O conjunto orientado por Pep Guardiola goleou a Juventus (5-1) em Orlando e parece estar de volta à grande forma, num aviso à navegação para a próxima temporada. Os adversários que se cuidem. Nota para o regresso de Rodri e para a nova posição de Matheus Nunes do lado direito da defesa. Três jogos, três vitórias para os ingleses no grupo G. Jeremy Doku foi o jogador em destaque.
Era um jogo a feijões, mas nem tanto! Esta quinta-feira faltava definir a classificação final do G, agrupamento onde Juventus e Manchester City já estavam apurados. Após duas vitórias nas duas primeiras jornadas, as duas equipas mediam forças, sabendo-se que um empate seria favorável à equipa de Turim. No outro jogo do grupo mediam forças o Wydad AC e Al Ain.
Era um embate de portugueses, com Matheus Nunes, Ruben Dias e Bernardo Silva no 11 do Cityzens frente a uma Juve com muitas mexidas e Alberto Costa em campo; Francisco Conceição sentava-se no banco de suplentes.
Sob as altas temperaturas de Orlando – termómetros acima dos 30 graus – como tem sido habitual em Orlando, a equipa de Pep Guardiola começou, como é habitual por controlar a posse, frente a uma Juve, bem ‘plantada’ no terreno e que defendia compacta lá atrás. Só que o City não pediu licença para inaugurar o marcador. Brilharete do lateral Aït-Nouri a encontrar Doku que fez o primeiro da partida.
$$twitter$$
Contudo, foi sol de pouca dura a alegria do conjunto inglês. Ederson comprometeu com um passe curto para Bernardo Silva e quem aproveitou foi Koopminers que estabeleceu a igualdade.
$$twitter-2$$
Só que o City não levantou o pé e à passagem do minuto 26 assistiu-se ao golo mais caricato desta edição do Mundial de Clubes. O cruzamento foi de Matheus Nunes – que parece dar-se bem melhor com as novas missões – e Kalulu mais parecia o avançado do City na forma como emendou para a própria baliza.
$$twitter-3$$
Sentia-se que a Juve teria dificuldades em dar a volta aos acontecimentos, sobretudo na incapacidade de fechar os flancos. No City a máquina estava bem oleada, e as mudanças de velocidade dos seus jogadores mais talentosos iam trocando as voltas ao adversário. Na frente, Vlahovic, cada mais próximo da saída, parecia quase sempre uma peça distante do jogo, até porque a Juve nem conseguia explorar o jogo em profundidade. O sérvio passava o jogo metido no bolso por Ruben Dias.
Segunda parte foi sinónimo de descalabro para a Juve
A primeira parte terminava com muita posse para os de Guardiola, 75 contra 25. A segunda parte iniciou-se praticamente com o golo de Erling Haaland.
$$twitter-4$$
Outra vez com Matheus Nunes na jogada. Reijnders, contratação fresca do City e que já se afirma como protagonista, lançou Matheus Nunes que serviu o gigante norueguês para o 3-1.
Os desnorte dos italianos acentuava-se, mas Ederson voltou a ser protagonista ao impedir o golo de Vlahovic, num mancha espectacular, apesar dos de Turim só aparecerem a espaços.
Só que voltou a ser a equipa inglesa a colocar um ponto de ordem, finalizando para o fundo das redes após uma prenda de Savinho.
$$twitter-5$$
Já sem Bernardo em campo, Savinho colocou o resultado em 5-1, e os cityzens assumiam definitavamente a goleada. Dísparo irrepreensível do brasileiro que só parou no fundo das redes, no melhor golo da noite.
$$twitter-6$$
Implacável na defesa, a equipa de Guardiola ainda assim consentiu um golo, desta feita com Vlahovic a conseguir o golo que tanto procurou. Passe espectacular de Yildiz , um dos grandes valores desta Juve, e o experiente atacante a atirar para o fundo da baliza.