Portugal empatou esta terça-feira com a Hungria a dois golos em jogo da fase de apuramento europeia para o Campeonato do Mundo de 2026.
Os húngaros até marcaram primeiro por Szalai logo aos 9 minutos, mas Cristiano Ronaldo deu a volta ao marcador ainda durante a primeira parte.
Na segunda parte Portugal dispôs de boas oportunidades para marcar, mas foram os húngaros que chegaram ao empate, já nos descontos por Szoboszlai.
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O capitão dá a volta
Para este encontro, Roberto Martínez fez apenas duas alterações relativamente ao onze que começou o jogo com a Irlanda. Gonçalo Inácio e Diogo Dalot foram substituídos por Renato Veiga e Nélson Semedo.
Tal como se esperava, Portugal tomou a iniciativa da partida nos minutos iniciais, perante uma Hungria muito compacta a defender mas, sempre que podia, pressionava à saída da grande área lusa.
E foi mesmo dos húngaros a primeira oportunidade para marcar, mas o remate de Schafer teve oposição à altura de Diogo Costa. Contudo, na sequência do canto, o guardião não conseguiu interceptar o cruzamento e Szalai cabeceou para o 0-1 à passagem dos 9 minutos.
Naturalmente, Portugal procurou reagir, empurrando os magiares para o seu último terço, contudo, e ao contrário do adversário do último sábado, a Hungria não se remetia a defesa, mesmo em vantagem, procurando aproveitar o adiantamento do bloco português para rápidas transições.
A equipa procurava penetrar o bloco húngaro através dos flancos, e foi daí que nasceu o golo do empate. Variação da esquerda para a direita, com Nélson Semedo a arranjar espaço para cruzar rasteiro ao segundo poste, onde apareceu Cristiano Ronaldo para o empate aos 22 minutos.
Com este golo, Ronaldo bateu mais um recorde, tornando-se o jogador com mais golos em fases de qualificação para Mundiais.
A equipa das quinas tentou capitalizar o golo marcado, empurrando a Hungria para junto da sua área; contudo, os visitantes não traziam o autocarro e criavam sempre alguns calafrios quando chegava junto da área de Diogo Costa.
Todavia, a equipa das quinas acabou por dar a volta ao marcador em cima do intervalo; combinação entre Pedro Neto e Nuno Mendes pela esquerda, com o lateral a cruzar para a área onde surgiu Cristiano Ronaldo a bisar na partida.
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Desperdício e um murro no estômago
Para a segunda parte a Hungria tentou entrar forte e procurar o empate, contudo, Portugal voltou a tomar conta da partida, beneficiando agora de mais espaço para o ataque.
Com o espaço chegaram as oportunidades. No espaço de um minuto, a equipa portuguesa atirou por duas vezes a bola ao poste, primeiro por Rúben Dias e depois por Bruno Fernandes.
Pouco depois foi a vez do recém-entrado João Félix ter o 3-1 na cabeça, mas Ballázs Tóth negou o golo ao avançado com uma grande defesa.
Entretanto as notícias em Dublin eram animadoras, com a Irlanda a adiantar-se no marcador, uma conjugação de resultados que colocava Portugal no Mundial.
Contudo a seleção não podia relaxar perante as ameaças húngaras; aos 73 minutos o golo do empate esteve mesmo muito perto, mas o cabeceamento de Szalai bateu com estrondo na barra.
A Hungria aproveitou os últimos minutos para fazer um ataque final à baliza portuguesa e acabou por ser recompensada. Já no período de descontos, um cruzamento rasteiro na direita encontra Szoboszlai sozinho no segundo poste para um autêntico balde de água fria.
Com este resultado, o apuramento fica adiado para a próxima jornada, quando a equipa portuguesa se deslocar a Dublin para defrontar a Irlanda.