A seleção portuguesa de canoagem teve este sábado o seu primeiro dia sem medalhas nos Mundiais de maratonas, em Gyor (Hungria), depois das desistências de José Ramalho e Rui Lacerda, dois dos principais candidatos ao pódio em K1 e C1, respetivamente.
Ramalho, de 43 anos, sete vezes campeão da Europa, procurava conquistar o seu primeiro título mundial. O canoísta esteve no grupo da frente, mas acabou por perder contacto e foi afetado por problemas físicos que o levaram a abandonar.
Situação semelhante viveu Rui Lacerda, que chegou a isolar-se juntamente com um espanhol, mas acabou apanhado e a perder lugares, antes de desistir devido a desconforto físico.
“Não estando nas melhores condições, foi a melhor opção para ambos, uma vez que no domingo têm importantes provas, já que integram embarcações fortes candidatas a medalhas”, explicou o selecionador nacional, Rui Câncio, à agência Lusa.
O melhor resultado do dia foi assinado pelo júnior Yann Vilaça, quinto classificado em K1, com Edgar Cruz a terminar em 10.º. Entre os seniores, Leonardo Barbosa (prata em C1 júnior na sexta-feira) foi 9.º em C1, e Tiago Henriques 11.º em K1.
Os Mundiais terminam este domingo, com as provas de equipas, nas quais Portugal apresenta cinco tripulações. Destaque para os tricampeões mundiais José Ramalho e Fernando Pimenta, que competem nos 29,2 km do K2 sénior.
O programa português inclui ainda o K2 júnior de Yann Vilaça/Edgar Cruz, o K2 sénior de Andreia Duarte/Maria Rego Gomes, a C2 de Ricardo Coelho/Rui Lacerda e o K2 sub-23 de João Sousa/Francisco Santos.
Até ao momento, Portugal soma duas medalhas em Gyor: o ouro de Fernando Pimenta no K1 curto e a prata de Leonardo Barbosa em C1 júnior.