O presidente do Arouca e a esposa começaram a ser julgados num processo de fraude fiscal, esta sexta-feira, no Tribunal da Feira. Os arguidos estão acusados de crime de fraude fiscal qualificado, tendo sido o Estado lesado em mais de um milhão de euros.
Carlos Pinho, a mulher e outro dos arguidos faltaram à primeira sessão do julgamento, que aconteceu esta manhã. Os restantes quatro arguidos compareceram, mas decidiram ficar em silêncio.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
Neste processo, o principal arguido é um empresário da construção civil de Arouca, que já tinha sido condenado em 2017, tal como refere o jornal ‘O Jogo’. A acusação do Ministério Público refere que o arguido declarou várias faturas em nome da sua empresa, sem que correspondessem a qualquer transação real. O objetivo era obter vantagens fiscais indevidas em termos de IVA.
As faturas falsas centravam-se em transações de combustíveis e de pedra, entre 2011 e 2016. O Estado terá sido lesado em 1.179.078,73 euros.
O presidente do Arouca está envolvido, uma vez que a sua empresa era uma das emitentes das empresas falsas. A empresa de Carlos Pinho terá emitido faturas e talões de vendas a dinheiro que não correspondiam a transações reais de combustível. O montante em causa é de 673.346,60 euros.























