Ali Koç, presidente do Fenerbahçe, abordou a saída de José Mourinho após a eliminação do clube no play-off de acesso à fase regular da Liga dos Campeões.
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À imprensa turca, o dirigente admitiu que lhe custou muito tomar uma decisão. “Foi muito difícil separar-me de José Mourinho. Não se trata da responsabilidade financeira ou da imprensa. O que mais me entristeceu foi o lado emocional. Ele era parte da minha família. Tínhamos uma relação muito boa. Não era apenas futebol, era uma relação familiar. Foi esse lado que me entristeceu”, começou por dizer, justificando o despedimento.
“O futebol ofensivo não existiu na época passada. Tínhamos conversado sobre isso e eu pensava que estávamos de acordo. No início desta temporada, o quadro que vimos nos primeiros cinco jogos oficiais foi semelhante ao da temporada passada. Qualquer equipa pode ser eliminada pelo Benfica, mas o futebol que jogámos incomodou-me. Por isso, foi uma decisão muito arriscada e difícil. Tivemos de tomar esta decisão difícil porque não víamos muita luz ao fundo do túnel em termos de campeonato”, começou por dizer, deixando ainda outras explicações.
“Não houve nenhuma queixa em relação à sua ética de trabalho. Quando disse que ele era aborrecido, referia-me ao facto de ser um ‘workaholic’. Da minha parte, não há qualquer ressentimento”, afirmou.