As eleições para a presidência do Benfica decorrem este sábado, 25 de outubro, e a Sportinforma colocou as mesmas seis perguntas sobre as respetivas candidaturas e as suas ideias para o futuro do clube a cada um dos seis candidatos*.
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Eis as respostas de Rui Costa (Lista G, ‘Só o Benfica Importa’)
1. O que o levou a candidatar-se?
É pelo Benfica que aqui estamos e queremos continuar. Não há outro motivo. Foi um privilégio enorme servir o Clube nos últimos quatro anos, reconstruir a credibilidade, devolver a estabilidade e criar condições para abrir um novo ciclo de vitórias. Mas há trabalho a concluir e ambição por concretizar.
O Benfica está mais forte, mais moderno e mais respeitado, mas o futuro exige mais: concretizar o Benfica District, a Cidade Benfica, a nova BTV em sinal aberto, e alcançar 500 mil Sócios e 500 milhões de euros de receita anual.
Esta é a candidatura do futuro, do rigor e da ambição, que não acrescenta incertezas e riscos aos desafios do Clube. A única que tem obra feita, projetos em curso e visão para continuar a ganhar mais — porque no Benfica o verbo é sempre o mesmo: ganhar. Ganhar no futebol, ganhar nas modalidades, ganhar como instituição. Só o Benfica importa.
2. Qual considera ser o principal desafio do Benfica atualmente?
O maior desafio é transformar esta força em vitórias ainda mais consistentes. O Benfica já provou que é uma potência desportiva e uma referência de gestão, mas o que queremos é ganhar mais, em todas as frentes.
Vivemos num futebol cada vez mais competitivo e desigual, e isso exige um Benfica forte, inovador, com estabilidade e ambição. Queremos um Clube que una a sua alma popular à excelência da gestão, que lute por todos os títulos e que continue a ser símbolo de ética, paixão e competência. Um Clube que conte com todos de norte a sul, nos Açores e na Madeira, onde quer que estejam, um pouco por todo o mundo.
“Ganhar mais e melhor, em Portugal e na Europa, mantendo sempre o que nos distingue — a mística e a alma benfiquista“
O desafio é simples de dizer e exigente de concretizar: ganhar mais e melhor, em Portugal e na Europa, mantendo sempre o que nos distingue — a mística e a alma benfiquista.
3. Qual a via que seguirá para equilibrar as contas do clube e reduzir o passivo financeiro?
Com o mesmo rigor e seriedade que tivemos até agora. Em quatro anos, crescemos em receitas, reforçámos capitais próprios positivos e devolvemos credibilidade à gestão. O Benfica nunca falhou um compromisso, e continuará a ser exemplo de solidez financeira no desporto português.
A nossa via é clara: aumentar receitas operacionais, reduzir o passivo em 100 milhões de euros e atingir 500 milhões de receita anual, sem comprometer a competitividade desportiva. O equilíbrio financeiro é a base da ambição. É o que nos permite investir para ganhar — com estabilidade, sem riscos, com confiança no futuro.
4. Qual a sua visão a nível de infraestruturas?
Queremos um Benfica com infraestruturas à medida da sua grandeza. O Benfica District será um parque de referência, com dois novos pavilhões, uma arena para 10 mil pessoas e espaços que reforçam a ligação entre o Clube e os Sócios, criando melhores condições para as modalidades, para além de gerar receitas anuais na casa dos 40 milhões de euros.
A Cidade Benfica será um dos grandes legados do próximo mandato: o espaço que reunirá formação, modalidades e inovação, afirmando o Benfica como modelo europeu. Já está em curso o aumento da lotação do Estádio da Luz para 70 mil lugares, com o objetivo de chegar aos 80 mil, e a modernização da experiência de espetáculo — som, luz, ecrãs, acessos. Tudo isto servirá para criar um Benfica maior, mais próximo e mais competitivo, preparado para continuar a ganhar dentro e fora de campo.
5. Qual a primeira medida que tomará após a eleição? Qual será a prioridade depois das eleições?
Não há uma medida. Existem várias para garantir a continuidade e a execução dos projetos estruturantes para tornar o Benfica ainda maior: avançar com o Benfica District e com a Cidade Benfica e lançar a nova BTV digital e em sinal aberto.
No futebol, a prioridade é dar a José Mourinho e à estrutura todas as condições para vencer. Nas modalidades, é reforçar a força competitiva ganhadora do Clube em tudo em que participa. No Clube, reforçar o elo com os Sócios e com as Casas do Benfica. Este é o tempo de consolidar o que foi feito e acelerar o que está em marcha, sem correr riscos nem desviar o rumo. A prioridade é simples: ganhar mais, com estabilidade, ambição e competência.
6. Como vê o Benfica daqui a 4 anos, sob a sua liderança?
Vejo um Benfica campeão e hegemónico, no futebol e nas modalidades, com 500 mil Sócios, 80 mil lugares no Estádio da Luz, presença permanente na Champions League, o Benfica District e a Cidade Benfica concluídos, e uma marca portuguesa e global, credível, respeitada e referência em tudo o que faz.
Vejo um Benfica em que todos os Sócios contam, onde quer que estejam, no país ou no estrangeiro, porque todos são a alma e a força essencial do clube, devendo ter condições para participar e viver mais o Clube, para que poucos não determinem o rumo de todos.
Um Benfica que ganha mais, que forma melhor, que se moderniza sem perder a alma.
O nosso compromisso é com o futuro e com a vitória. Depois do trabalho feito e dos projetos em curso, a ambição da Lista G é ganhar — G de Ganhar, G de Glorioso.
A 25 de outubro, pedimos a confiança dos Sócios para continuar este caminho. Porque juntos somos imparáveis.E porque só o Benfica importa.
*A Sportinforma não recebeu ainda as respostas da candidatura da Lista C, ‘Benfica Vencerá’, encabeçada por João Diogo Manteigas.























