Raphinha tem tido um percurso em ascensão no futebol, sendo agora uma das principais figuras do Barcelona. O internacional brasileiro começou no Avaí e rumou a Portugal, onde representou o Vitória de Guimarães e o Sporting. De seguida, representou o Rennes e o Leeds, antes de chegar à Catalunha.
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O jogador lembrou o começo da sua carreira e falou sobre a ascensão que tem tido.
“A gente até brinca aqui em casa, que, se fizermos uma série, ela teria muitos capítulos. Seriam muitas temporadas. Daria uma série legal. Todo o profissional constrói uma carreira única, cada um tem a sua maneira. Sempre tive um foco, sempre acreditei no meu potencial. Obviamente, quando ainda estava no Avaí, não me imaginava no Barcelona, mesmo sendo isso um sonho. Sempre pensei degrau a degrau, um dia após o outro, uma temporada após a outra. Sempre procurei dar o meu melhor”, começou por dizer, em entrevista à ‘ESPN’.
Raphinha acredita que os clubes por onde passou ajudaram a que percebesse melhor a modalidade, entendendo que a evolução foi sempre a chave.
“O degrau a degrau ajudou-me muito como jogador, para ter o melhor entendimento dentro de campo e também como profissional. Compreender que o meu corpo é a minha ferramenta de trabalho. Entendi melhor o futebol em cada clube por onde passei. Foi o melhor que poderia ter acontecido à minha carreira. Começar muito em grande, num local muito grande, talvez nos faça pensar que não é preciso evoluir, não é preciso trabalhar. Penso diferente. Começar do nada, sonhar muito alto…”, prosseguiu.
De seguida, o jogador do Barcelona relembrou a passagem pelo Sporting e o momento em que foi pretendido pelos leões, a pedido de Jorge Jesus. Contudo, o treinador português já não orientava a equipa leonina quando Raphinha se mudou para Alvalade.
“Eu já estava há dois anos e meio em Portugal, já acompanhava o trabalho dele no Sporting, mesmo sem saber que poderia ir para o Sporting. Quando soube do desejo, apresentaram-me o projeto e tal, falaram-me que era um desejo muito grande do treinador. Foi muito bom.”
Para além disso, o brasileiro recorda um episódio em que foi testado o seu profissionalismo por ter jogador pelo Vitória antes de se transferir para o Sporting.
“O Sporting queria que me apresentasse antes da janela de inverno, mas o Vitória não aceitou essa opção. Falei com ele [Jorge Jesus] brevemente, inclusive joguei contra ele no último dia da janela. Tive até conversas com funcionários do Sporting, que me diziam para fingir uma dor, fingir alguma coisa para não jogar, e eu disse que o meu profissionalismo estava acima de tudo. Eles logo entenderam com quem estavam a lidar. Falei depois com o míster, ele disse que queria contar comigo então na temporada seguinte, mas, infelizmente não aconteceu. Cheguei lá e ele já não era mais o treinador”, concluiu.
Recorde-se que Rapinha deixou o Leeds para assinar pelo Barcelona, em 2022/23.