O selecionador nacional, Roberto Martínez, falou na conferência de imprensa de antevisão ao encontro de terça-feira de Portugal em Budapeste, na Hungria, a contar para a segunda jornada do Grupo F da fase de qualificação europeia para o Mundial 2026, com inícoi marcado para as 19h45.
Jogo-chave?: “A fase de apuramento tem só seis jogos, por isso o jogo-chave é sempre o próximo. E o jogo de amanhã, para nós, é essencial. Vai ser fundamental mostrar o mesmo foco que mostrámos contra a Arménia e depois o resultado acontece a seguir à exibição. Porque é isso: seis jogos e é fundamental apresentar o mesmo foco em todos eles”.
Evolução da seleção desde a sua chegada: “Na Seleção o que temos é o talento indivudal, depois precisamos de trabalhar juntos, olhar para as dinâmicas, as ligações. Vai ser o 32.º jogo desde que cheguei. Isso cria um aspeto diferente. Tudo faz parte, acrescentámos o grupo, há uma maior competitividade nas posições, jogadores que entram para fazer a diferença. Vamos defrontar uma equipa que tem ideias claras, que tem o dobro de jogos de nós. O desafio é claro. Continuar a crescer, demonstrar um desempenho como fizemos contra a Alemanha”.
Bernardo Silva titular?: “É sempre importante, nestes compromissos duplos, preparar os dois jogos tendo em conta o aspeto físico e o momento do jogador e isso faz parte do que vamos fazer amanhã. Ainda vamos treinar e só depois vamos decidir. Precisamos de mais 24 horas para saber isso”.
Ronaldo com a motivação extra de ganhar um Mundial: “Já falei muito do que transmite, mas não são aspetos do futuro, são do dia a dia. Tem uma fome para ser o melhor. O que representa vestir a camisola é a mensagem do capitão no balneário, ajuda muito. Hungria? Nos jogos contra equipas com bola é uma equipa forte defensivamente, é muito forte no contra-ataque. Também trabalham muito bem a bola parada. O capitão tem um papel muito importante. Já falei dos 72 jogos do selecionador”.
Hungria normalmente mais forte quando não é favorita: “A Hungria tem uma estrutura muito forte sem bola e depois é muito forte no contra-ataque. É uma equipa perigosa, mas não se fica por aí. Também é forte na bola parada. O capitão tem um papel muito importante e já falei dos 72 jogos do selecionador”.
João Neves ou João Cancelo a lateral direito? O que trazem de diferente?: “João Neves é um jogador que na Seleção só muda a sua posição sem bola. O Cancelo é um jogador de ataque, polivalente. Todos conhecemos os dois jogadores. Amanhã precisamos de seguir o plano, os dois podem executá-lo. Já experimentámos muito, jogar um ou outro não é um aspeto novo”.
Disse que esperava um jogo equilibrado com a Arménia e goleou. E com a Hungria, como vai ser?: “Respeito todas as opiniões. O selecionador precisa de preparar jogos. Todos os jogos da Arménia contra Portugal eram jogos competitivos, dois empates, uma vitória por 3-2. A história mostra. Falar depois é fácil. Os jogos são difíceis. A Hungria joga em casa, esperamos uma equipa agressiva, precisamos de igualar isso”.
Resultado que o deixaria satisfeito: “Falamos muito de resultados, mas aquilo para o que trabalhamos é para um bom desempenho, precisamos de mostrar a mesma intensidade. E continuar. Depois podemos olhar para o resultado, mas o foco é jogar com a mesma personalidade num ambiente espetacular. O foco é tentar ganhar. Portugal, quando joga, tenta dar tudo para ganhar”.
Mais palavras sobre Ronaldo: “Vive o dia a dia como um jovem jogador que está pela primeira vez. A forma como se dedica, a frescura que tem diariamente. Mundial? Está a fazer o melhor o que pode, não tem objetivos longos. É um vencedor. Quer ser o melhor todos os dias. O seu foco é o dia a dia.”