Em declarações à BTV, num formato de seis entrevistas de 30 minutos aos candidatos, Rui Costa abordou o tema da remuneração, o motivo da sua recandidatura e esclareceu a questão da dívida no clube.
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Motivo da recandidatura: “Antes de mais, como tenho dito, porque no Benfica não se desiste. Estou muito mais confortável agora. O clube andou para a frente e não para trás. Estou convencido que posso fazer mais e melhor, depois de quatro anos que não foram fáceis.”
A questão da dívida: “Não são as explicações que eu consigo dar, tenho falado sobre isso de forma criteriosa. É mais fácil dizer que baixámos tudo e mais um par de botas. Essa dívida está controlada. Os últimos resultados mostram que já estamos na linha que queremos no futuro. Queremos reduzir esse valor para valores que tínhamos quando entrámos no clube. Da mesma forma que falámos no passivo, é preciso relembrar que batemos todos os recordes de receita”.
Mensagem para a Federação, Liga e arbitragem. “Enquanto Benfica, a maior instituição portuguesa e desportiva, temos a responsabilidade de zelar pelos interesses do futebol português e de estar à disposição do crescimento do mesmo. Tudo o que podermos fazer, vamos fazer com toda a gente, desde que nos respeitem. À disposição do futebol português, mas nunca para sermos pisados ou desrespeitados. Isso nunca vou permitir.”
Centralização dos direitos televisivos: “Temos muitas dúvidas naquilo que é a centralização dos direitos televisivos. Irei defender o Benfica até à quinta casa, até em termos de receita diz-nos muito também. Temos propostas que superam aquilo que nós hoje temos em ativo. Parceiro? Por questões negociais e de ética não vou divulgar e obviamente que não estou a brincar sobre uma matéria tão importante para o nosso clube. Numa altura da vida futebolística em que todos os valores estão a andar para baixo e não para cima, nada nos inspira que esses valores sejam possíveis. É uma matéria que importa muito ao Benfica e ao futebol português. Não há nenhuma janela que nos inspire confiança.”
Remuneração: “Os novos estatutos assim o permitem, os sócios assim o votaram e acredito que seja algo positivo para o Benfica. Nunca fui por isso. Estou há cinco anos sem remuneração. Mas podemos criar uma equipa mais capaz para ajudar o Benfica”.