Sergio Pérez quebrou o silêncio sobre os anos ao lado de Max Verstappen na Red Bull, descrevendo a experiência como “um dos trabalhos mais difíceis do mundo” e afirmando que ninguém conseguiria igualar o neerlandês dentro da equipa campeã do mundo.
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Em entrevista à Sky Sports F1, o piloto mexicano — que partilhou a garagem com Verstappen durante quatro temporadas, entre 2021 e 2024 — falou abertamente sobre os desafios que enfrentou e o impacto que essa convivência teve na sua carreira.
“Não gosto de criticar os pilotos que lá estiveram, porque sei exatamente pelo que estão a passar. No momento em que assinei a minha saída da Red Bull, pensei: ‘pobre do tipo que vier para aqui, é um lugar muito difícil’”, confessou Pérez.
O mexicano, que terminou em oitavo lugar no Mundial de 2024, acabou por deixar a equipa no final da época, mas lembra que as dificuldades enfrentadas por Liam Lawson e Yuki Tsunoda no segundo carro da Red Bull este ano mostram bem o que está em causa.
“Estar ao lado do Max é muito difícil, mas estar ao lado do Max na Red Bull é algo que as pessoas não compreendem. Há tantas coisas que vos poderia contar… É simplesmente um trabalho muito complicado. Nenhum piloto consegue sobreviver ali. Não importa se trazem o Hamilton, o Leclerc — quem quer que tragam vai ter imensas dificuldades. É um estilo de condução muito único, tens de te adaptar constantemente às necessidades do Max.”
A relação entre os dois foi marcada por alguns atritos pontuais, mas Pérez garante que o respeito mútuo prevaleceu.
Entretanto, Verstappen voltou à luta pelo título em 2025, aproximando-se dos pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri, e Pérez não poupa elogios ao antigo colega de equipa: “O Max tem sido a grande figura do ano. Ele mantém toda a gente a ver Fórmula 1. Penso que é o piloto que mais merece o campeonato, porque tem pilotado de forma fenomenal.”
Apesar do afastamento da Red Bull, Pérez, de 34 anos, não pensa em abandonar o desporto. O piloto mexicano garante estar motivado para regressar à Fórmula 1 e “fechar o ciclo em alta”:
“Estou muito entusiasmado. Acredito que ainda tenho muito para dar ao desporto. O último ano foi difícil, mas sei o quão bom posso ser com o ambiente certo à minha volta. As pessoas vão ficar surpreendidas com o quão competitivo serei no meu regresso. Tenho este último ponto a provar e quero sair quando eu decidir.”
A entrevista de Pérez revela o que muitos suspeitavam: na Red Bull, há lugar apenas para um número 1 — e o resto é sobreviver à sombra de Max Verstappen.
 
				 
															 
															























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