Sinner confessa que pensou deixar a competição após a polémica suspensão de três meses por dopagem, e recusou a ideia de que recebeu um tratamento especial por parte das autoridades.
“Criticaram-me um pouco por ter recebido um tratamento diferente, mas isso não é certo. Ninguém recebeu um tratamento diferente”, referiu em entrevista à Rai.
“Talvez a mim me tenham feito mais testes do que a outros”, atirou.
Jannik Sinner prepara o seu regresso nos Masters 1000 e Roma, de 7 a 18 de maio.
“Não quero responder, nem reagir às críticas. São livres para decidir se querem julgar as pessoas. Para mim o que importa é que sei o que se passou, foi difícil, e não desejaria a ninguém passar pelo que passei”, atirou o último vencedor do Open da Austrália.
Sinner acusou positivo por Clostebol em março de 2024, e explicou a presença desse anabolizante por contaminação acidental através de massagem que lhe foi dada por um membro da sua comitiva. Inicialmente absolvido, a Agência Mundial Antidopagem impugnou a decisão junto do TAS, solicitando uma suspensão de um a dois anos. No início de fevereiro, Sinner e a AMA chegaram a um acordo para uma suspensão de três meses, que terminaria no dia 4 de maio, acordo que foi criticado por vários jogadores.
“A mim custou-me aceitar a suspensão, porque na minha cabeça não fiz nada de mal”, atirou, confessando que pensou mesmo deixar o ténis. “Senti o impulso de deixar tudo. Não me sentia bem no balneário, no restaurante do torneio, senti que os outros jogadores olhavam para mim de forma diferente. Não gostei nada de viver assim o ténis pesava-me muito”, pesavam-me muito.