As ATP Finals começam este domingo e prolongam-se até dia 15 de novembro, num torneio que promete agitar o mundo do ténis. É em Turim que os melhores oito tenistas da atualidade se encontram para a disputa do último troféu da temporada.
Esta edição terá a particularidade de decidir quem irá acabar a época como número 1 do mundo no ranking ATP. Entre Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, só um vai conseguir chegar ao topo da liderança mundial e é o italiano que leva uma ligeira vantagem.
Sinner vai jogar em casa à procura de revalidar o título e consolidar o seu lugar na frente do ranking, alcançado depois de ter vencido o Masters 1000 de Paris. Já o espanhol vai tentar vencer o ATP Finals pela 1.ª vez na carreira para recuperar o 1.º lugar na hierarquia do ténis.
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Rivalidade ganha novo capítulo
A maior rivalidade da atualidade – Sinner VS Alcaraz – vai ter um novo capítulo a partir deste domingo. Os dois tenistas vão decidir quem irá terminar a temporada como melhor do mundo e essa decisão até poderá acontecer na final do torneio. Os dois são cabeças de cartaz de cada grupo, pelo que podem vir a marcar presença no derradeiro encontro.
A vitória de Jannik Sinner levou-o ao topo do ranking com 11,500 pontos somados contra os 11,250 pontos de Carlos Alcaraz. A diferença é pouca, mas é o italiano que leva vantagem e vai mais moralizado para o ATP Finals, principalmente depois de ter superado com distinção o caso polémico da suspensão por doping.
Para além disso, Carlos Alcaraz terá a pressão de nunca ter chegado sequer a uma final desta prova, o que significa que vai atrás de uma conquista inédita na sua carreira.
Em relação aos tenistas presentes, para além de Sinner, apenas Alexander Sverer sabe o que é vencer o ATP Finals, tendo sido campeão em 2018 e 2021, isto depois de Novak Djokovic ter anunciado ao final da tarde de sábado que não ia marcar presença no torneio, devido a problemas físicos.
Formato do torneio
O ATP Finals tem um formato diferente em relação a outros do calendário, logo porque combina os melhores oito tenistas do ranking a nível individual e em duplas.
É justo dizer que participam os melhores dos melhores, pelo que os jogos se preveem bem disputados e com qualidade.
Os oito tenistas são divididos em dois grupos de quatro elementos cada um. OS dois primeiros classificados de cada grupo vão assegurar a passagem às meias-finais. Segue-se a final, que será disputada no dia 16 de novembro.
Nota para a classificação da fase de grupos, que conta com alguns critérios de desempate: confronto direto, percentagem de sets vencidos, percentagem de sets perdidos, percentagem de games vencidos e ranking da semana.
Alcaraz ‘livra-se’ de Djokovic
O sorteio da prova tinha definido que Carlos Alcaraz e Novak Djokovic se iriam encontrar na fase de grupos. O espanhol é o cabeça de cartaz do Grupo Jimmy Connors, onde terá a companhia de Taylor Fritz, Alex de Minaur e, agora, de Lorenzo Musetti, em substituição do sérvio (contra quem perdeu, curiosamente, a final do ATP 250 de Atenas na tarde de sábado).
No Grupo Bjorn Borg está Jannik Sinner como cabeça de cartaz, com a companhia de Alexander Zverev, Bem Shelton e de Felix Auger-Aliassime.
Em relação ao sorteio de duplas, o Grupo Peter Fleming terá Julian Cash-Lloyd Glasspool, Marcel Granollers-Horacio Zeballos, Kevin Krawietz-Tim Puetz e Simone Bolelli-Andrea Vavassori. O outro grupo chama-se John McEnroe e será composto por Harri Heliovaara-Henry Patten, Marcelo Arevalo-Mate Pavic, Joe Salisbury-Neal Skupski e Christian Harrison-Even King.
História do ATP Finals com Djokovic a reinar
O ATP Finals teve a sua estreia em 1970 em Tóquio com o nome ‘The Masters’. O torneio foi mudando de nome ao longos dos anos, mas sempre com o propósito de reunir os melhores oito tenistas do ranking. A prova á se realizou em 15 cidades diferentes nos quatro cantos do canto do mundo, mas fixou-se em Turim desde 2021. É na cidade italiana que o ATP Finals vai estar, pelo menos, até 2027, ano em que termina o contrato.
Novak Djokovic é o tenista que mais vezes se sagrou campeão do ATP Finals com um total de sete títulos (2022, 2021, 2012 a 2015 e 2008). Segue Roger Federer com seis (2003,2004, 2006, 2007, 2010 e 2011), Pete Sampras e Ivan Lendl somam cinco cada um.























