O FC Porto sofreu esta quinta-feira a sua primeira derrota da temporada ao perder diante do Nottingham Forest por 2-0, em jogo da terceira jornada da Liga Europa.
Duas grandes penalidades, convertidas por Gibbs-White e Igor Jesus, ditaram o triunfo da formação inglesa, naquele que foi o primeiro jogo sob orientação de Sean Dyche.
Intensidade inglesa, inoperância portista
Para este desafio, Farioli fez apenas uma alteração relativamente ao seu onze-tipo. Gabri Veiga começou o jogo no banco, sendo substituído por Pablo Rosário, por forma a providenciar maior capacidade física ao meio-campo azul e branco.
Galvanizado por um City Ground totalmente cheio, o Nottingham Forest tomou a iniciativa do encontro nos minutos iniciais, mas sempre muito pressionados pelo FC Porto, especialmente quando os ingleses saiam a jogar desde a sua zona defensiva.
Com bola, os dragões mostravam-se pacientes e criteriosos na construção, fosse em transição, fosse em ataque organizado.
Perante um arranque muito equilibrado, foi preciso esperar pelos 15 minutos pelo primeiro remate à baliza; Hudson-Odoi foi lançado pela esquerda e atirou para defesa atenta de Diogo Costa.
Num curto espaço de tempo, os ‘tricky trees’ galvanizaram-se e ameaçaram as redes azuis e brancas. A insistência inglesa acabou por dar frutos; aos 19 minutos uma mão de Bednarek dentro da área permite a Gibbs-White inaugurar o marcador através da conversão de uma grande penalidade.
Os azuis e brancos procuraram reagir, mas o Forest mostrava-se mais intenso, vencendo grande parte dos duelos e condicionando o jogo portista assim que invadia o meio-campo ofensivo.
Perante a inoperância ofensiva da equipa, Alan Varela tentou dar o exemplo, ensaiando um remate de fora da área aos 38 minutos que obrigou Matz Sels a uma boa defesa.
Ao intervalo a vantagem do Nottingham Forest aceitava-se.
Castigo máximo
Na segunda parte o FC Porto entrou com um pouco mais de intensidade, tomando a iniciativa de jogo. A postura dos dragões quase era recompensada no imediato, mas o golo de Bednarek aos 54 minutos acabou por ser anulado por fora de jogo de Samu.
Farioli não demorou para mexer na equipa, lançado William Gomes, Martim Fernandes e Gabri Veiga para os lugares de Varela, Francisco Moura e Borja Sainz.
As alterações balancearam os portistas para a frente, deixando algum espaço na retaguarda, espaço este que quase foi aproveitada por Hudson-Odoi aos 69 minutos, mas o extremo demorou e permitiu o corte de Bednarek.
Não tão eficaz a defender esteve Martim Fernandes aos 77 minutos ao derrubar Savona dentro da área; uma alegada simulação foi transformada em grande penalidade, devidamente convertida por Igor Jesus.
Até final os comandados de Farioli tentaram esboçar uma reação, mas a desconfiança e o desnorte já eram notórios nos azuis e brancos, contrastando com a confiança dos ‘tricky trees’ de que a vitória não escaparia.
Com este resultado, o FC Porto cai para o 15º lugar da Liga Europa com os mesmos 6 pontos, já o Forest salta para o 17º com 4.























