Raphael Varane recordou, numa entrevista à edição desta sexta-feira do jornal espanhol As, o importante papel que José Mourinho teve no seu desenvolvimento enquanto jogador, aquando da ida do central francês para o Real Madrid.
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“Não falámos por telefone mas, antes de assinar, viajei para Madrid e, aí sim, falei pessoalmente com ele. Precisava de saber se ele me queria mesmo”, explicou.
“Mourinho tem muito carisma. Saí de lá a dizer ‘Vou matar-me por este homem”, lembrou.
Varane recordou também a grave lesão sofrida a 11 de maio de 2013, num jogo frente ao o Espanyol, que obrigou José Mourinho a retirá-lo de campo logo aos 19 minutos, tendo-he sido diagnosticada uma rotura do menisco externo do joelho direito.
“Tive de mudar a minha forma de jogar, de correr, de tratar de mim… Aprendi muitíssimo a nível físico, de equilíbrio e de postura. Tive de trabalhar o dobro durante toda a minha carreira. O meu corpo tinha de ter o equilíbrio perfeito, para poder competir ao máximo nível. Caso contrário, sofria muito”, revelou.
“Rompi o menisco externo, que é o mais complicado, e na operação tiraram-me 72% desse menisco. O meu corpo teve uma capacidade de adaptação especial, e protegeu o meu joelho. Não tinha, nem flexão, nem extensão completas, e isso protegia a articulação, mas sofri sequelas a nível do equilíbrio global”, prosseguiu.
“Doía-me o joelho, o tendão de Aquiles, as costas… Mas a dor no joelho esteve lá sempre. Mesmo hoje, faço desporto e sinto dor. Fazer desporto é muito bom para a saúde, mas fazer desporto de elite não”, terminou.























