Vitinha está a viver o ponto mais alto da sua carreira. Terceiro classificado na Bola de Ouro, campeão da Liga dos Campeões pelo Paris Saint-Germain e vencedor da Liga das Nações com Portugal, o médio português, de 25 anos, reconhece que o sucesso atual tem raízes profundas na formação que recebeu no FC Porto.
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“Tive uma boa escola no FC Porto. Desde pequenos, todos nos tentam incutir uma mentalidade, uma disciplina e uma forma de trabalhar. Isso fica connosco. É o mínimo que deves ter quando chegas ao profissionalismo”, contou em entrevista ao Ici Paris.
Vitinha sublinha que foi essa exigência aprendida no Dragão que o ajudou a manter-se firme nos momentos mais difíceis: “Mesmo quando as coisas não corriam bem, como no Wolverhampton, essa mentalidade foi o que me manteve de pé. Obrigo-me a isso o tempo todo.”
Atualmente um dos pilares do PSG, o internacional português reconhece o estatuto global do clube francês e o impacto que isso teve na sua evolução. “O FC Porto é um clube enorme, mas o Paris Saint-Germain oferece uma visibilidade diferente, a oportunidade de lutar por troféus internacionais e de ser reconhecido a outro nível. No meu primeiro ano, aprendi muito com os grandes jogadores com quem partilhei balneário, e também com o que vivi em Inglaterra. Tudo isso ajudou-me a crescer e a chegar ao ponto em que estou agora.”
De Vila das Aves a Paris, passando por Wolverhampton, Vitinha consolidou-se como um dos médios mais completos da atualidade — e continua a carregar consigo a herança da escola portista que moldou a sua forma de jogar e de pensar o futebol.























