Adriano Quintanilha e um inspetor da Polícia Judiciária vão a julgamento por terem engendrado um plano para evitar que o empresário fosse incriminado no caso de doping da equipa de ciclismo W52-FC Porto.
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Os dois arguidos são acusados de falsificação de documentos, sendo que Quintanilha é também acusado de coação e o inspetor de favorecimento pessoal.
A decisão, tomada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel, surge após ambos os arguidos terem requisitado a abertura de instrução, fase onde se determina se um caso segue para tribunal, e com que formato.
Segundo o Ministério Público, Quintanilha terá contactado “o seu amigo, que sabia ser inspetor da Polícia Judiciária”, tendo ambos criado um documento “que visasse atestar que Adriano Quintanilha e a Associação Calvário Várzea desconheciam as práticas que estavam em investigação”.
Esta investigação diz respeito às buscas realizadas em abril de 2022, no âmbito da Operação Prova Limpa.