O FC Porto repôs os três pontos de vantagem sobre o Sporting e os seus sobre o Benfica (antes de os rivais de Lisboa se medirem forças na próxima jornada) ao somar uma vitória suada na receção a um Estoril que criou dificuldades aos dragões, sobretudo nos primeiros 45 minutos.
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William Gomes aproveitou um erro da formação ‘canarinha’ para assinar, logo aos oito minutos, o único golo da partida, que valeu aos azuis r brancos a 11.ª vitória em 12 jornadas na I Liga 25/26.
Do susto à vantagem madrugadora
Francesco Farioli promoveu quatro trocas em relação ao jogo de meio da semana com o Nice, para a Liga Europa, com Alan Varela, Gabri Veiga, Pepê e Deniz Gül a saírem do onze para darem lugar a Bednarek, Rodrigo Mora, William Gomes e Borja Sainz a serem apostas de início. E, frente a um Estoril que entrou para esta ronda com o quarto melhor ataque da I Liga, apenas superado pelo dos três grandes, o FC Porto não se livrou de um susto madrugador.
O marroquino Begraoui foi lançado em profundidade na direita, Diogo Costa saiu demasiado cedo da baliza e o jogador estorilista chegou primeiro à bola, mas rematou ao lado.
Passado o susto, o FC Porto reagiu e marcou. Samu ainda viu um golo anulado por fora de jogo antes de William Gomes dar mesmo vantagem aos dragões, estavam decorridos apenas 8 minutos de jogo. Erro de Holsgrove, a falhar um passe recuado e a colocar a bola nos pés do extremo brasileiro. Este arrancou em direção à à área e atirou cruzado, sem hipóteses para Robles.
Estoril toma conta das operações e ameaça o empate
O Estoril não acusou o golo- longe disso – e, pressionando muito à frente as saídas com bola do FC Porto, assumiu o domínio territorial da partida, com mais tempo de posse de bola no meio-campo contrário e várias ocasiões de golo criadas para chegar ao empate.
O lateral direito espanhol Ricard Sánchez quase surpreendeu Diogo Costa com um desvio oportuno, sem deixar a bola caiar, após passe para as costas da defesa azul e branca.
O FC Porto ameaçou o segundo, por Borja Sainz, mas o Estoril era mesmo a equipa mais perigosa em campo, com Guitane a dar muitas dores de cabeça à defesa portista. João Carvalho rematou ligeiramente ao lado, em excelente posição, à passagem da meia hora e em cima do intervalo Begraoui, também em posição privilegiada, atirou por cima.
Segunda parte mais tranquila, novo susto a fechar, e mais três pontos para a contabilidade
Farioli percebeu que a equipa não estava a passar por dificuldades e, ao intervalo, fez entrar Zaidu para o lugar de e trocou Francisco Moura, que não estava a saber lidar com a ala direita do Estoril. Os dragões entraram com tudo no segundo tempo e criaram alguns bons lances de ataque nos primeiros dez minutos.
O Estoril sentia agora mais dificuldades para criar situações de perigo junto da grande área contrária e o FC Porto ia somando ocasiões de golo, com a cabecear ligeiramente ao lado aos 58 minutos e Gabri Veiga a rematar à figura de Robles aos 64.
Aos 67, com o FC Porto a dominar agora por completo a partida, Samu surgiu isolado na cara do guarda-redes do Estoril, mas este negou-lhe o golo com uma intervenção fantástica.
A vantagem mínima, contudo, foi-se mantendo e com o passar dos minutos começou a sentir-se alguma ansiedade quer nas bancadas, entre os adeptos, quer entre os jogadores azuis e brancos, no relvado, e em cima do minuto 90 Ferro, com um excelente remate de primeira, ameaçou o empate, valendo um corte precioso de Bednarek, e o FC Porto segurou mesmo os três pontos.
A equipa de Farioli chega assim aos 34 pontos em 36 possíveis, seguindo isolado no topo, enquanto o Estoril vê chegar ao fim uma série de quatro jogos seguidos a pontuar e é 10.º, com 13 pontos.























